Seja Bem Vindo

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.João 4:23

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Morre John Stott, um dos mais piedosos líderes cristãos do século 20


Por Renato Vargens

Acabou de falecer aos 90 anos o Pr. Anglicano John Stott.

É com pesar que recebi a noticia do falecimento de uma maiores pastores evangélicos de todos os tempos.

Particularmente eu devo muito a este grande homem de Deus. Seus livros contribuiram significativamente para a minha formação teológica.

John Robert Walmsley Stott, CBE (27 de abril de 1921 – 27 de julho de 2011) foi um líder Anglicano britânico, conhecido com uma das grandes lideranças mundiais evangélicas.

Serviu como Presidente da Igreja All Souls em Londres desde 1950. Estudou na Trinity College Cambrigde, onde se formou em primeiro lugar da classe tanto em francês como em teologia, e é Doutor honorário por varias universidades, na Inglaterra, nos Estados Unidos e no Canadá.

Uma de suas maiores contribuições internacionais são os seus livros. John Stott começou sua carreira como escritor em 1954 e escreveu mais de 40 títulos e centenas de artigos, além de outras contribuições à literatura cristã.

Entre os seus títulos mais famosos estão:

Cristianismo Básico.
Crer é Também Pensar.
Porque Sou Cristão.
A Cruz de Cristo.
Eu Creio na Pregação.
Firmados na Fé.
Cristianismo Equilibrado.
Entenda a Bíblia.
Cristianismo Autêntico.
O Perfil do Pregador.
Ouça o Espírito, ouça o mundo

A sua obra mais importante, Cristianismo Básico, vendeu mais de 2 milhões de cópias e já foi traduzido para mais de 60 línguas. Billy Graham chamou John Stott de “o mais respeitável clérigo no mundo hoje”.

John Stott, combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé!

Com dor no coração.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

“É possível conciliar o trabalho pastoral com o bem estar da família?”


"... Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor.” (Josué 24.15) Numa sala de aula, um grupo líderes foi surpreendido com uma pergunta do professor. “Vocês estão dispostos a darem a vida pela igreja de Cristo?”, indagou o mestre, silenciando por alguns minutos, dando tempo para que processássemos a pergunta e respondêssemos com sabedoria. Alguns alunos quebraram o silêncio, e responderam que “sim”, apresentando, cada um, as suas justificativas. Confesso que fui levado a dar a mesma resposta. Afinal, soa bem esta idéia de estarmos trabalhando arduamente por uma causa e por isso, todo sacrifício é valido para salvarmos as pessoas. Parece que o reconhecimento da igreja é maior para esse tipo de desprendimento, de lideres que desenvolvem um estilo pastoral mais “sacrificial”. Retomando a Palavra, o professor contrariou as justificativas de seus alunos com duas colocações: primeiro, não foi isso que Jesus pediu aos seus pastores; segundo, é um sério erro de visão do ministério pastoral, que tem conduzido muitos lideres a desenvolverem o que chamou de “Síndrome de Messias” (a atitude de muitos líderes que se apresentam para o “sacrifício”, trabalhando incansavelmente, dias, noites e madrugadas, justificado pelo serviço ao Reino de Deus e bem estar do seu rebanho). Alguns pastores estão, literalmente, morrendo pela igreja de Cristo, ou, em outra versão, estão matando seus ministérios. O professor ainda fez uma ultima afirmativa: “Somente um pode entregar a sua vida pela igreja e morrer por ela: Jesus. Ele já fez isso uma única vez e não pediu a ninguém mais para fazê-lo novamente”. O excesso de trabalho, a falta de cuidado com a saúde física e a ausência do lar, tem sido confundido com a urgência do cuidado diligente da igreja. Os pastores acabam vendo isso como condição normal do ministério, recebendo homenagens ao final da jornada, com destaques para seus “esforços além da conta ou sacrifícios sem medida”. As conseqüências precisam ser avaliadas à luz de um histórico mais detalhado da vida do líder. Qual foi verdadeiramente o custo para o exercício do seu ministério? Comece perguntando às esposas e aos filhos, que são as pessoas mais autorizadas a falar sobre o assunto. “Ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?” (1Tm 3.4,5) A triste realidade é que esta entrega inconsequente, aceita pelos lideres da igreja como processo natural da vocação, está levando ao sacrifício não apenas eles, mas também suas famílias. Esposas em silêncio, compreensivas ao chamado ministerial de seus esposos, quando podem compartilhar e abrir seus corações, revelam suas dores, frustrações, uma solidão velada, depressão disfarçada em sorrisos forçados na porta da igreja. Filhos sem pais não é característica apenas de uma sociedade perversa, sem Deus; esta realidade invade também os lares cristãos, inclusive dos pastores e líderes. Estudos já demonstraram que há um grande numero de filhos de pastores que, ao alcançarem a idade da independência, abandonaram a igreja. Podemos encontrar uma série de justificativas para esta realidade, mas não há como esconder o desequilíbrio entre o excesso pastoral e a ausência paternal como uma das causas. Filhos precisam de pai, mais do que de pastor! Se não pode ser diferente, eu abdico do ministério pastoral. Mas estou certo de que não foi bem assim que Deus nos ensinou. Ele jamais destruiria aquilo que ele mesmo construiu e considerou muito bom. Se família é dádiva de Deus e o ministério pastoral é vocação e chamado do mesmo Deus, um não pode excluir o outro, e nem mesmo temos o direito de estabelecer uma hierarquia de valores entre família e ministério. Nesta escala, na maioria das vezes, a família sai perdendo. É possível conciliar o trabalho pastoral com o bem estar da família do pastor? Esta pergunta deve ser respondida com ações, mais do que com palavras, pelo bem dos nossos filhos e de nossas esposas, que precisam de maridos em casa, mais do que de pastores. Estas ações não diminuem o trabalho pastoral, mas o qualifica; não o incrimina diante de Deus, mas o credencia ainda mais para o exercício da liderança sobre a igreja de Cristo; não o diminui diante da comunidade cristã, mas gera respeito e credibilidade maior pela vida familiar exemplar. Reconheço que temos um alto preço a pagar para realizar um ministério pastoral efetivo e liderar a igreja de Cristo com excelência. Porém, não deve estar incluso neste preço a destruição ou desintegração das famílias. Se assim acontecer, falhamos! Pense a respeito e peça a orientação de Deus para o exercício de um ministério eficaz em todas as direções. E, se preciso for, mude!! Pelo bem estar do ministério e da família, presente precioso de Deus.


Fonte: Edison Zemuner, Missionário da SEPAL

Se Jesus fosse neopentecostal

Se Jesus fosse neopentecostal

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Discipulado ou mobilização?


O desafio durante o século 21 para todas as igrejas será lidar com a diferença entre mobilização de uma igreja e discipular seus membros. Os líderes terão que reconhecer que mobilização de pessoas na igreja não é a mesma coisa de discípulá-las.

É difícil um líder admitir que mobilização de pessoas para execução de uma estratégia com sucesso e discipular pessoas são coisas distintas. Pessoas mobilizadas não são necessariamente pessoas discipuladas, que cooperam 24X7 com Jesus.

Não é fácil para um pastor ou líder de um ministério dizer: “O povo que eu lidero está executando com excelência a nossa estratégia mas não vejo nas suas vidas as marcas de Cristo.” Se examinar bem as vidas diárias de muitos dos seus liderados, ele perceberá isso.

Creio que os pastores que são treinados hoje em dia estão sendo treinados para mobilizar os cristãos, pois a medida do sucesso que vai ser usado para avaliar seus ministérios provavelmente será a mobilização e não a cooperação com Jesus evidente na vida dos seus liderados. Equilibrar mobilização e discipulado é o desafio desta geração que está iniciando o século 21.

O que podemos fazer para enfrentar este desafio? Aqui ofereço algumas sugestões:

1. Reconheça que mobilização não é discipulado. O sistema de mobilização oferece um contexto para manifestar o seu discipulado, mas não o é.

2. Saiba que cooperação com Jesus é discipulado, e levará todo cristão a procurar uma igreja local e cooperar com ela e com seu plano de mobilização.

3. Insista que a medida do discipulado é “Cristo em nós” e cooperação constante com os seus mandamentos. Estabeleça que o discipulado é mais do que cooperação com as exigências do plano de mobilização que a igreja defende.

4. Afirme que toda igreja precisa ter um plano de mobilização que caiba na cultura atual, mas o discipulado (cooperação continua com Jesus) nunca pode ser adaptado para combinar com esta cultura. Ser como Jesus exige a mesma postura em toda cultura. O plano de mobilização de uma igreja tem que combinar com a cultura ao seu redor.

5. Prepare líderes que saibam afirmar o discipulado e desenvolver os sistemas de mobilização que consigam entregar o amor de Deus em Cristo com excelência.

6. Fique focado sempre no alvo de fazer discípulos que possam ser mobilizados por serem discípulos. Exija que os líderes do sistema de mobilização realmente sejam pessoas cooperando com Jesus em primeiro lugar.

Tudo isto é um desafio, mas discípulos podem superar este desafio!

domingo, 20 de março de 2011

O que Deus não está vendo ????

Um astrônomo ajustava as lentes do seu telescópio para observar o pôr do sol. Enquanto fazia isto, ele percebeu no horizonte algumas árvores no alto de uma colina. Foi com grande surpresa que ele viu dois jovens roubando maçãs de uma árvore. Enquanto um sacudia a árvore para as frutas caírem, o outro observava ao redor verificando se alguém os estava observando. Eles pensavam que ninguém podia vê-los, mas, o astrônomo observou cada um dos seus movimentos.

Imagine o quanto pode ver um Deus que está em todos os lugares ao mesmo tempo e que sabe todas as coisas, públicas e privadas, pois conhece até os nossos pensamentos e intenções. (Jr. 17:10).

Preste atenção no que diz a palavra de Deus no livro de Salmos 94:9
“Aquele que fez o ouvido, não ouvirá? E o que formou o olho não verá?”
A resposta é clara, Deus vê tudo e todos e não há possibilidade alguma de esconder nada Dele, pois os olhos do Senhor passam por toda a terra. (2Cr. 18:9a).

Deus vê todas as coisas e nada fica oculto diante de sua face, todo o seu sofrimento, as lutas que você tem enfrentado em sua família, em sua vida profissional, enfim, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos do nosso Deus. (Hb. 4:13).

E te digo mais o Senhor está com os olhos fitos em você, para te dar a vitória, conservar a sua alma e te livrar da morte. (Sl. 33:18-19).

Talvez você tenha pensado ou quem sabe dito que Deus não está te vendo, porque as coisas andam tão difíceis para você, tudo ultimamente tem dado errado, a situação está indo de mal a pior e, essas coisas te levam a pensar ou dizer: “Deus não está me vendo.”


Não! Deus vê tudo.


Você pode estar se perguntando, então o que Deus não está vendo?

Com certeza Deus está vendo:

• Os açoites
• As prisões
• O desprezo

Mas, eu pergunto: Em meio a tanta coisa, Deus tem visto você louvar, orar, como Deus viu Paulo e Silas, logo depois de serem açoitados, aprisionados e desprezados?

Com certeza Deus está vendo:

• Que você não tem sido valorizado, mas vendido por muito pouco
• Que o pecado tão de perto te rodeia e a tentação pela qual você tem sido tentado
• Até as calúnias, falso testemunho que levantam contra você

Mas, em meio a essa situação, Deus tem visto a tua fidelidade como foi vista a fidelidade de José?

Com certeza Deus está vendo:

• Os que armam contra você
• Os que tentam atrapalhar a sua comunhão com Deus
• A cova que foi preparada para a tua morte

Mas, em meio a tudo isso, Deus tem visto você permanecer fiel a oração como o profeta Daniel foi visto?


“Enfim, o que Deus não está vendo?”


A partir de agora lute para ser visto por Deus como um ser, sincero, reto, temente a Ele, que se desvia do mal como Jó. E sendo assim, tenho certeza que o Redentor se levantará e julgará a sua causa.

Se você deseja ser visto por Deus como Jó era visto, vá até uma igreja mais próxima de você, receba o Senhor Jesus como seu Único, Suficiente, Exclusivo e Eterno Salvador de sua vida.


Abraço Júlio Rosso